Por Matheus Monteiro Meu Senhor, amo-te e sou culpado por não te amar mais Sou cativo, eu que pensei ser livre Sou tolo, eu que me achava sábio Roubaste-me o coração, tentei em vão tomá-lo de volta. Não é possível fugir de quem amamos, Não é possível destruir o que é indestrutível, Semeaste em mim a plenitude do amor e só agora sou livre verdadeiramente. Explodindo-me na angústia de querer vê-lo, Ansiando com meu coração ardente que me veja, Chorando minhas culpas para perdoar-me, Prostrando-me, anulando-me, consumindo-me. Nada no mundo pode compreender o amor que sentimos, amor sentido por aquilo que é eterno, como um mergulho livre e infinito no mistério, águas voantes, ventos incandescentes, que brotam como flor do meu peito.